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37 CM |
Ayrton Senna não quis festa no seu 31° aniversário na antevéspera da corrida. Queria ganhar de qualquer maneira aquele GP do Brasil. Foi dormir muito cedo e assim que adormeceu sonhou que estava correndo sozinho, na frente e o carro era cada vez mais rápido. Acordou sorrindo e assim que voltou a dormir o sonho se repetiu e, desta vez, reconheceu a pista, era a de Interlagos.Seria a oitava tentativa de vencer no Brasil e toda concentração era pouca.Conseguiu a pole position à frente dos velozes Willians-Renault, de Mansell e Patrese, e partiu na frente liderando fácil até a 65ª volta. Até ali, o sonho da noite anterior estava seguindo seu roteiro. De repente, a terceira marcha escapou. Ele levou um susto. Tentou engatar a quarta e ela não entrou. Sentiu um frio na barriga e a cabeça doeu. Tempos depois, ainda não lembrava se havia rezado a Deus ou se soltou um palavrão. Na reta dos boxes mostram-lhe a placa + 7-L6, o que significava que tinha sete segundos de vantagem sobre Ricardo Patrese, a seis voltas do final.
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A inspiração |
Respirou fundo e aí rezou “vai dar, vai dar”. Percorreu mais duas voltas e quando viu a placa a notícia não era boa + 4-L3. Tinha perdido três segundos. E a coisa ainda piorou quando foi colocar a quinta marcha e ela não respondeu. Ficou só com a sexta velocidade não olhou mais a placa, não deu bola para o rádio e acelerou.
“Só voltei à realidade quando vi a bandeirada. (2s999 milésimos à frente de Patrese). Aí sentiu um imenso prazer em viver, em estar em Interlagos, na minha terra e vendo minha gente feliz. “Não foi a maior vitória da minha vida – garantiu Senna -, mas foi a mais sacrificada”
Mais informações da estátua no Sennastore
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Abraços!
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